De Sta. Escolástica ao IAA

Além da Fazenda Santa Escolástica, duas outras propriedades foram consideradas para a instalação da escola em Araras: a Fazenda São Tomé e a Granja São Paulo. No entanto, segundo relatos, as características da terra e o melhor preço de venda, fizeram com que a Fazenda Santa Escolástica fosse a escolhida.

Localizada às margens da Rodovia Anhanguera e de propriedade de Eliseu Prada (conhecido de Hermínio Ometto, o que também facilitou a compra) desde 1937, a Fazenda Santa Escolástica possuía então 95 alqueires paulistas (24.200m²), sendo que 50 eram cobertos com canaviais, e o restante dividido entre pastagens, benfeitorias e outras culturas.

Como exemplo de algumas benfeitorias, a Fazenda ainda possuía uma grande casa sede (onde está localizada a atual Administração do campus Araras), casa para administrador e operários, barracões, tulhas, rancho, chiqueiros e terreiro ladrilhado. Além de compor uma área com alta qualidade territorial e boa localização.

Preocupado com a agilidade (ou falta dela) de uma estatal para resolver a questão da compra do local, Hermínio Ometto adiantou uma parcela do montante para efetivar a compra e agilizar a instalação de uma escola em Araras, a qual acreditava representar o futuro da indústria açucareira.

Em novembro de 1953, a fazenda passou então a pertencer oficialmente ao IAA e a construção da escola, que deveria ser iniciada em breve e receberia o nome de Escola Agroindustrial Getúlio Vargas, ficou em suspenso após a morte de Getúlio Vargas, em 1954, e a consequente troca do presidente do IAA. A fazenda acabou se transformando em uma estação experimental. O IAA foi uma autarquia federal criada em 1933, com o objetivo de atuar e promover o setor sucroalcooleiro do país, durante o governo do presidente Getúlio Vargas, com ações como a regulação do preço dos produtos e a promoção de pesquisas com o cultivo da cana-de-açúcar (HENRIQUES; MORAIS, 2015).

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